Anac autoriza empresa de SP a produzir drone de transporte de cargas que pode ficar longe da visão do operador

  • 25/04/2024
(Foto: Reprodução)
Novo modelo de fabricante em Franca (SP) poderá levar mercadorias que pesem até 6,5 kg e fazer voos até 24 quilômetros distantes da linha de visão do piloto. Anac libera empresa de Franca para entregar mercadorias por drones A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autorizou uma empresa de Franca (SP) a produzir o primeiro drone do país com maior capacidade para o transporte de cargas e que pode fazer voos mais distantes, longe do alcance visual do operador. O modelo da Speedbird Aero foi batizado de DVL-2 e é um upgrade do DLV-1 Neo, primeiro drone usado no Brasil para transportar cargas e que já estava em operação em cidades como Salvador (BA) e Aracaju (SE). Com a mudança, segundo a Anac, o equipamento pode transportar itens que pesem até 6,5 kg – antes, o limite era de 2,5 kg -- e a uma distância de até 24 quilômetros. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Drone usado para transporte de cargas fabricado por empresa de Franca, SP Lindomar Cailton/EPTV Vantagens Segundo o chefe de operações da empresa, Mauro Tanure, as vantagens no transporte de cargas e de logística por meio de veículo aéreo não tripulado (Vant) passam pela acessibilidade e pelo custo. “O custo em locais em que a logística é muito complexa em que você depende, por exemplo, de balsas para transportar. Situações onde o trânsito é muito congestionado, situações onde o transporte rodoviário ou marítimo, qualquer que seja, não compensa pelo custo, pelo elevado tempo que leva. Então o drone é uma alternativa rápida e de baixo custo para essa logística relativamente de curto alcance, mas que precisa ser feita em caráter emergencial.” Muitas das peças são fabricadas em impressoras 3D e os drones contam com equipamentos importados que vão dentro dos motores, câmeras e GPS. Empresa de Franca, SP, obtém autorização da Anac para operar drone com maior capacidade de transporte de carga Lindomar Cailton/EPTV Regras Para fazer as entregas, a aeronave precisa de um plano de voo semelhante ao de voos comerciais. Pela central onde as informações são lançadas são observados obstáculos e é possível acompanhar as entregas de forma simultânea. “A gente tem que atender as exigências regulamentares da Anac. Tem todo um aparato por trás pra conseguir realizar um voo. Toda vez que a gente vai abrir uma rota nova, a gente sobe com o drone e vai fazer um traçado da rota onde ele vai passar, para ver se não tem um pé de manga, um coqueiro. Logo depois a gente faz o planejamento da rota”, afirma José Henrique Souza Reis, gerente de operações. De acordo com a Anac, as empresas fabricantes precisam obter autorização da agência para operar modelos com as mesmas especificações concedidas ao novo equipamento da Speedbird. No Brasil, algumas operações de delivery de comida já são feitas em algumas capitais, como Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Florianópolis (SC). Central de controle de drones de empresa em Franca, SP Lindomar Cailton/EPTV Oferta maior e popularidade Segundo Mauro Tanure, o aumento da capacidade só amplia o leque de itens que podem ser transportados. A aeronave deixa os produtos em pontos já definidos no plano de voo. “Laboratórios já têm usado nossa tecnologia. A aeronave já está autorizada a transportar materiais chamados infectantes, exames de sangue, por exemplo. Muito comum também utilizarmos para transporte de correios, e-commerce, então existe uma grande variedade. Claro que existem algumas limitações, por exemplo, de alguns materiais que podem ou não ser transportados pelo drone, mas, hoje, a gente já tem uma boa cobertura”, afirma Mauro. De acordo com a diretora de certificação da empresa, Petra Anny Frey, a Anac tem uma das melhores regulamentações para uso de drones no mundo e debate o assunto junto com órgãos na Europa e nos EUA. Novo da drone da Speedbird, empresa de Franca, SP, pode transportar até 6,5 kg de carga e voar até 25 quilômetros distantes da linha de visão do operador Lindomar Cailton/EPTV Petra afirma que um dos principais desafios é obter as autorizações para que as aeronaves possam sobrevoar áreas de grande densidade populacional, ampliando a oferta dos serviços e sua popularidade. “Atualmente, os voos de vants ainda são um pouco restritos a certos locais, espaços aéreos, locais menos povoados. Existe ainda no Brasil uma vedação ao voo sob pessoas não anuentes, que são os terceiros, então voos em cima de áreas muito densamente povoadas são vedados por legislação. Conforme essa certificação vai avançando, a segurança das aeronaves vai avançando, a gente vai demonstrando a capacidade da aeronave de voar sobre áreas povoadas, isso vai tornar o drone uma peça muito comum no cotidiano brasileiro.” Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão e Franca Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2024/04/25/anac-autoriza-empresa-de-sp-a-produzir-drone-de-transporte-de-cargas-que-pode-ficar-longe-da-visao-do-operador.ghtml


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